Desafios de gestão no mundo Vuca

Maíra Ataíde

Este termo é relativamente novo no Brasil e tem sido utilizado por estudiosos para classificar mudanças pelas quais o mundo passa com a revolução tecnológica e social.

O termo VUCA é oriundo do inglês e retrata as expressões volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade vivenciadas atualmente nos ambientes empresarias, devido às constantes mudanças e inovações propostas pela revolução tecnológica e social.

Já parou para pensar qual o papel do líder mediante este novo cenário?

E os liderados, o que esperar deles?

O que você tem feito para desenvolver e reter seus talentos nesta era de transformação digital tão veloz? Vale lembrar que ao falar sobre retenção de talentos, temos assunto suficiente para outros tantos textos, que posteriormente serão desenvolvidos.

Mediante tantas dificuldades de previsões, principalmente no âmbito financeiro, onde algumas empresas estão com graves dificuldades em se tornar competitivas, outras até sucumbem e culminam em sua dissolução; somos convidados a desenvolver técnicas menos engessadas, de maior compreensão e envolvimento de líderes e liderados.

Há diversas apostas e uma infinidade de vieses a serem contemplados sob forma de superar tais obstáculos.

É imprescindível fazer um planejamento claro, onde a visibilidade de ações e suas execuções sejam funcionais e acessíveis, buscando antever as oportunidades geradas através de mudanças que por hora podem se apresentar de forma turbulenta.

Defendo a liderança coletiva como forte aliada neste processo. Como sugere o próprio nome, ela é entendida como um processo dinâmico em que a figura do líder utiliza estrategicamente suas experiências e habilidades em rede. Esta maneira de liderar é avessa à forma tradicional do líder, tal como conhecemos com aquela figura que nos ocorre de um “chefe” heroico, perpassando por uma figura de unicidade.

Através da liderança coletiva, tanto líderes quanto liderados são responsáveis pela gestão e para tanto devem contribuir para o sucesso da mesma. Assim o colaborador conseguirá se alinhar de forma mais interativa à cultura da empresa, facilitando o trabalho em equipe não apenas entre pares de trabalho, mas privilegiando também as diferentes áreas de trabalho, em sua totalidade, focalizando também o cliente externo. Acredito ser esta uma forma positiva de encarar os desafios de forma mais consciente e estratégica.

E por falar em desafio, acredito também que este seja o maior desafio de gestão no contexto Vuca; redesenhar a maneira de exercer a liderança, abandonando o modelo de líder heroico e cedendo espaço à liderança democrática, coletiva, permitindo que as organizações se preparem para o futuro realizando as adaptações necessárias em função de resultados e objetivos comuns.

Como as empresas podem diminuir seus custos de produção através da importação?

Tania Reis

No Brasil, produzir com baixo custo é um desafio. Os altos impostos e os valores elevados podem ser entraves para negócios de todos os tamanhos. Por isso, a importação é em muitos casos uma ferramenta fundamental para a sobrevivência das empresas. Entretanto, para ser competitivo, é preciso importar com eficiência. Veja abaixo o que deve ser considerado para garantir economia e qualidade na hora de importar:

Primeiramente é preciso buscar os melhores fornecedores. Onde estão os produtos com melhor custo-benefício? Depois dessa pesquisa inicial, é necessário escolher prováveis exportadores e fazer uma cotação. Verifique a reputação do fornecedor, a qualidade da matéria prima e a tecnologia utilizada na fabricação. Todas essas informações são importantes para que você economize mantendo as características do seu produto.

Outro aspecto a se considerar é a logística. Como a sua empresa irá trazer essa produção para o Brasil? Quais são as empresas ou profissionais parceiros que podem te ajudar a escolher o sistema de frete mais barato? São diversas modalidades de operações que variam de negócio para negócio, por isso é fundamental conhecer essa flexibilidade no que diz respeito a rotas e volume de cargas.

Por último é preciso avaliar cuidadosamente para qual finalidade você está produzindo e quais são os custos que você pode diminuir. No caso da produção para a exportação, por exemplo, existe uma tarifa de compensação, o Drawback. Para outros casos, existe também o ex-tarifário, que é uma redução de impostos para diversos produtos determinado pelo Governo Federal a fim de reduzir os custos e manter o Brasil competitivo no cenário nacional.

Após verificar esses detalhes que devem ser levados em conta na hora de importar, a sua empresa vai estar pronta para garantir um menor custo mantendo ou até melhorando a qualidade da produção. Ficou alguma dúvida? Escreva nos comentários.