Coragem

Uma palavra pequena e muito forte. Do Latim Coraticum, derivado de cor, “coração “. Isso porque, em épocas remotas, este órgão era considerado a sede da coragem, além da inteligência.
E em nossas vidas? Somos corajosas ???
Posso afirmar que SIM. Por que ???
Porque para viver é preciso coragem. Desde o nascimento. Desbravando o desconhecido, o novo, os desafios, precisamos de coragem para estudar, escolher uma profissão, mudar de profissão, casar ou não casar, ter ou não ter filhos, aposentar ou não, e tomar novas decisões ao longo de nossas vidas.
Se pensarmos friamente tudo depende da nossa coragem em arriscar, em acreditar, em refazer, tentar novamente, não desanimar ….
Então, prezadas, o que mais desejo a todas vocês é sempre se vestirem de muita coragem e mãos à obra. Afinal a vida é uma só.
Sei que não é fácil, lutar, insistir, persistir, tentar fazer diferente, mas quando conseguimos, a sensação de dever cumprido, de vitória é simplesmente indescritível.

O que você tem feito para reter os talentos da sua empresa?

Começar uma reflexão com esta pergunta requer no mínimo tranquilidade para respondê-la e bom senso para pensar no que se tem feito em favor de manter seus funcionários atuando em prol do bom desenvolvimento da empresa e satisfeitos com o ambiente que o cerca.
Em tempos de crise, constata-se através do discurso dos gestores, que “não há verba suficiente para implantar ações que auxiliem na retenção de talentos”, bem como; “minha empresa é pequena e não tenho equipe para cuidar deste assunto”.
Vale lembrar que não há uma regra definida e que tampouco custe efetivamente um valor estipulado em reais, assim como não existe regra que estipule tamanho da empresa para fazer acontecer uma boa e estruturada política de retenção de talentos.
Se buscarmos conexões interativas junto à equipe, pautadas em uma política de feedback pontual, onde prevaleça o desejo de desenvolver pessoas, tem-se aí o início do processo de retenção de talentos.
Uma boa política de retenção inicia-se pelo entendimento estratégico da posição ocupada por cada colaborador. Saber se o cargo/função está adequadamente compatível ao perfil de cada colaborador, garantirá a assertividade e produtividade que daí advém de ter a pessoa certa no lugar certo. Observações práticas e escutas psicológicas nos postos de trabalho comprovam que pessoas satisfeitas e laboralmente bem colocadas produzem mais e com maior qualidade.
Aliado ao posicionamento estratégico, outra importante ferramenta que auxilia na retenção de talentos é o treinamento. Sugere-se reservar determinadas horas de treinamentos técnicos e comportamentais, no intuito de desenvolver os colaboradores. Ressalto que temos um leque considerável de opções, não sendo as questões financeiras entrave para sua realização. Atualmente existe uma vastidão de opções em cursos online e algumas opções a baixo custo que facilitam o investimento. Chamo a atenção também para o desenvolvimento denominado um a um. Conversar individualmente com seus colaboradores, olhar nos olhos e procurar saber como estão, denota significativa preocupação e interesse pela causa do outro.
Procure remunerar seus colaboradores de maneira justa. Opte por formas de tornar tal remuneração atraente, mantendo o salário sempre em dia. Pense também em agregar ao salário, bônus de alguma forma, lembrando que para muitas pessoas o mais importante é o salário ao final do mês, mas para a
outra parte dessa porção, significativo mesmo são as questões que envolvem tempo de qualidade com família e amigos, feedback e reconhecimento.
Tão importante quanto preocupar-se com a retenção dos talentos, é conhecer paulatinamente, mas de forma holística seus colaboradores, pares de trabalho e os benefícios proporcionados por uma boa gestão de retenção de talentos, que automaticamente se transforma em benefícios diversos como a fidelização de clientes, crescimento da empresa, além de garantir a melhoria nos resultados do seu negócio.